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- Empenhados em disseminar novas ideias e projetos, o Multiplic tem trazido entrevistas com especialistas sobre o agronegócio e agricultura para expandir horizontes e trazer visões sobre o setor na cidade de Osvaldo Cruz e região.
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- O agronegócio é demanda do segmento que, está prevista dentro do Eixo de Serviços, escolhido como portador de futuro para Osvaldo Cruz. Desta maneira, o incentivo à discussão do assunto gera mais conhecimento em relação ao que nos rodeia.
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- A importância do agronegócio está explícita no nosso dia-a-dia e tem feito papel importante, ainda mais em tempos de pandemia. Além disso, fatores evidenciam que a produção de diversos alimentos tem crescido constantemente no Estado de São Paulo. A produção de grãos como algodão, amendoim, arroz, feijão, girassol, milho, soja, sorgo, trigo e triticale passou de 6.645.848 toneladas em 2010 para 9.620.262 toneladas em 2019 no Estado de São Paulo, o que representa acréscimo de 44,8%, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA).
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- Os índices nos oferecem boa oportunidade de olhar para o agronegócio como investimento. O entrevistado, senhor Antônio Ailton Pezzo Clivelaro, sócio proprietário da Solomax, empresa representante de máquinas agrícolas, que tem experiência no mercado agronegócio há 47 anos, avalia a nossa região em relação à agricultura.
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- “A nossa região tem pequenas propriedades. Elas são fruto da cultura cafeeira no passado e que hoje já não possuem influência, pois o que é produzido se concentra em menor escala. Já fomos forte em produção de café e cana, mas agora precisamos buscar novas oportunidades. E nós temos uma vantagem que é produzir de tudo um pouco. Um exemplo é de que a nossa região (do interior paulista) produz mamão, abacaxi e demais frutas. Temos bastante diversificação”, destaca o empresário.
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- Em uma análise panorâmica, os números da cultura de produção citada também têm destaque nacional. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas com cerca de 45 milhões de toneladas ao ano, das quais 65% são consumidas internamente e 35% são destinadas ao mercado externo. Já o mercado brasileiro de hortaliças é altamente diversificado e segmentado, com o volume de produção concentrado em espécie de batata, tomate, melancia, alface, cebola e cenoura, sendo a agricultura familiar responsável por mais da metade da produção.
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- Para Ailton, esse cultivo seria uma saída para fomentar a atividade na região, visto que outros fatores ajudam, como as rodovias que favorecem questões de transporte e logísticas. Ele afirma que é possível que se crie essa cultura e acredita nessa ideia em longo prazo, pensando em abrir mercado para fora.
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- “A nossa característica predominante de pequenas propriedades abre espaço para o cultivo de hortifrúti e fruticultura no geral. A agricultura pode ser explorada e abranger pequenos produtos e proprietários. Essa produção pode ser vantajosa para os produtos e muito rentável relativo as condições de produção. ”
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- Esse cenário abre portas para que novas ideias e segmentos possam crescer e se expandir.
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