- O exemplo mais clássico é o da corrida. Nas provas de corrida, os competidores ficam em posição até escutarem o tiro. Nesse momento, ao ouvir o tiro, eles podem iniciar a corrida. Devido à ansiedade que é gerada para chegar em primeiro, muitos queimam a largada, isto é, saem antes de haver o tiro. Quando isso ocorre, para-se tudo, e volta novamente para se preparar para a largada ou são excluídos da competição. Isso acontece muitas vezes em nossa vida. Isso porque a ansiedade gerada para largar logo pode gerar o ‘queimar a largada’, e quantas vezes queimamos a largada, isto é, geramos o nosso tempo para fazer algo, sem esperar o tempo certo, o momento certo, o tiro… E não raras as vezes, nas nossas atitudes, queimamos a saída e levamos outros a queimar também. Erram porque nós erramos inicialmente.
- Agindo dessa maneira, queimando a largada, vemos consequências, muitas vezes, que não têm volta. Pode ser que a coisa a ser dita é certa, mas foi falada no momento errado. Aprender o tempo certo, a hora certa, é entender que precisa haver o ‘tiro’, o momento certo para sair, falar, apresentar, executar projetos… Saibamos que não é o nosso tempo, mas o tempo certo… Não é a nossa hora, mas a hora certa. Às vezes a nossa hora, é o momento do tiro. Mas saiba que muitas vezes, não! Temos que ser atentos ao momento, ter calma, aprender esperar o momento certo, ter a audição aguçada, pois, assim agiremos no momento que têm que agir, nem um tempo a mais, nem um tempo a menos… é essencial ‘saber’ ouvir o tiro. Por isso, temos que estar preparados para agir no momento certo.
- Uma das fases preparatórias dos voluntários do MULTIPLIC é o aprender fazendo, onde vão se capacitando em planejamento estratégico, planejamento executivo, negociação, gestão de projetos, monitoramento e avaliação de resultados. Com isso procuramos ‘diminuir’ o número de vezes e as consequências de queimar a largada. Nesse caso, saber ouvir o ‘chegou a hora certa’.
- Por Cláudio Tonol – MULTIPLIC
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